sexta-feira, 5 de novembro de 2010

aNOniMATO

NEM MORDO!

É o que eu costumo dizer mesmo correndo o risco de ouvir que realmente parece que vou matar alguém.
Pois, cara feia, pra mim, é fome! Ainda que seja a minha.
O fato é que os que pouco me conhecem não conseguem entender como alguém que vive tentando "estrelar o papel principal" precisa dos seus momentos de anonimato. Mas, preciso e não abro mão disso; parecendo ou não bipolarIDADE, a verdade é que há momentos em que eu prefiro sequer respirar, temendo que a pessoa ao meu lado responda com uma longa respirada...
Eu gosto da melodia do silêncio, que musica a solidão: só assim consigo me ouvir. Assim como, no escuro, consigo me enxergar.
Poucos são também os que sabem que não faço certas coisas pra ser reconhecida por elas, simplesmente as faço pra não deixar de ser quem sou. E, nesse ponto, não falo apenas dos que pouco me conhecem, falo dos que, há anos, julgam minha maneira de ser; talvez porque apenas me conheçam, não me reconheçam em minhas atitudes.
Eu não sou a que dança feito retardada, que tira fotos ousadas, que escreve as coisas trancadas - em seu coração, libertando-as. Essas são apenas algumas das coisas que eu faço, não é o todo, é uma parte. Sendo esta a que mais me aproxima de mim mesma.
Enquanto uns pensam que quero aparecer, eu teimo em esconder os lados mais difíceis de mostrar. Não espero aplausos de coisas tão simples como aquelas.
Se não é possível lidar com minha simplicidade e vontades, é simples: deixe-me à vontade pra ser quem sou ao lado de quem suporta sem aplaudir, sem recriminar. Quem me aceita tanto sem espanto. Será que existe alguém assim? Conto com os dedos de uma das mãos do Lula.


Não sou marca registrada, apenas quero seguir registrando cada marca que a vida me permitir. No meu rótulo? "Agite antes de usar!". Ou quem sabe: "Beba com moderação!".

Mas, no fim, já que aprendi assim, vou concluir a ideia inicial pra não fugir do tema principal e i"r mal na redAÇÃO".

"Na minha", na sua, na dela ou na dele, ou na de todos, saibam que eu não mato nem mordo, apenas quero que meu desejo de ser livremente quem sou seja respeitado e tenha lá seus momentos de aNOniMATO.

Mas, liberdade é o assunto de um próximo post. Não sei qual, apenas posso dizer que será bem curtinho, porque liberdade não tem hora marcada e nem tempo e vontade de se explicar.

Para não parecer egocêntrica, poderia falar de assuntos mais gerais - tal como a INsensibilidade humana, cujos capítulos seriam compostos 99,9% de críticas aos homens - mas, geralmente, prefiro falar do que ainda está sem remédio, porque o resto deve remediado estar - só não sei como.

Enfim, minha redAÇÃO foi pro saco e eu? Pro salto, que a vida é uma festa pra ser dançada até o chão: cair é fácil, difícil é levantar sozinha.


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Alouuuu, anônimo! to no aNOniMATO! NEM MORDO!
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Quero agradecer às pessoas que têm vindo comentar o quanto minha escrita evoluiu, saibam que foi apenas com a escrita que isso ocorreu. hehehe

Não posso agradecer a visita dos que curiosamente tentam me julgar por aquilo que pareço ser. Vocês estão no capítulo dos remediados e não do outro lado.

By Troiana ou Milene, como preferirem.

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